Nonsense

Nonsense8

Nem imaginaria ser surpreendida pela manhã, estava chovendo e um dos seus amigos e colega de trabalho tinha passado pelo café já não muito cedo, podia-se concluir que não tinha ido trabalhar por causa das condições metrológicas e ainda assim foi lenta o suficiente para não me lembrar que ele também não iria trabalhar, que poderia também me fazer uma visita ao café.

Brincava entusiasmada com minha colega na cozinha mas a única que estava visível seria eu, apontava para a televisão segurando a vassoura do forno como uma verdadeira idiota, quando me apercebi que no cantinho da porta de vidro alguém espreitava, ele não escondia o riso, sinal que tinha ouvido minhas parvoíces e eu quase deixei a vassoura cair de tão embaraçada que fiquei.”_ Quando puderes tira-me um café”. Foi o que ele disse retirando-se para o exterior talvez ainda se rindo ás minhas custas, não tive outra opção se não tirar o café e o ir entregar á esplanada, passando-o para a sua mão avisou que me pagaria mais tarde ou amanhã ao que não me opus , mas não demorou muito a tornar a entrar para pagar a sua conta, não que estivesse muito ocupada , mas não veio nada á cabeça e ele nada disse, deixou as moedas tilintar em cima do balcão e caminhou, é esse não socialismo que nos afasta e que nunca fará nossa relação evoluir.”