A história de um
vampiro esquecido
Já tinha feito mais de três anos que não via o seu irmão,
apenas tinha poucas raras noticias dele e para
consolar Yuuki apenas tinha seu namorado Ichijou que á um ano vivia com
ela na mansão dos Kuran.
Certo dia se surpreendeu ao vê-lo entrar pela entrada da
frente da mansão, Kaname não tinha mudado nem um pouco, mas seus olhar era
diferente, Yuuki podia dizer isso olhando para ele, o médico que o acompanhara,
Giou Takashiro, apenas informou Yuuki que seu irmão depois de acordar estava
bastante aturdido e que o melhor era não o deixar sair de casa por uns tempos.
Yuuki obedeceu, ia vigiando Kaname que parecia cada vez mais
distante, e quando conversava com Ichijou sobre seu amado irmão ele também
concordava que Kaname parecia diferente, até que se apercebeu que seu irmão não
tinha quaisquer memórias do seu passado.
Acabou por confronta-lo e este afirmou que não se recordava
de nada, até as paredes do seu aposento eram desconhecidas para ele, mas de
facto não parecia se importar em lembrar-se sua mente continuava distante e
Yuuki surpreendeu-se ao ouvi-lo pedir-lhe que o levasse ao hospital pois
necessitava de ver alguém importante, Yuuki acabou cedendo ao pedido do irmão
pois parecia realmente importante.
Ainda ficou mais espantada ao descobrir que a pessoa que
Kaname queria visitar tratava-se de uma mera humana que sofria de leucemia e
que já estava numa fase terminal, como se encontrava nos cuidados intensivos
aparentemente só a família a poderia visitar, mas neste caso nem família
existia.
E Kaname insistia cada vez mais que tinha que a ver,
acabando por conseguir persuadir o próprio Takashiro, acabou por conseguir
entrar como visita da tal menina acompanhado de Takashiro, Yuuki esperou-os do
lado de fora da porta e suas pernas ficaram dormentes de tanto esperar.
Ouviu a porta abrir e desencostou-se da parede, fitou Kaname
que parecia um tanto aturdido, só então percebeu sangue nas roupas dele e mesmo
antes de poder perguntar o que se tinha passado, Takashiro apenas falou que
Kaname ficaria ao seu encargo.
Acabou aceitando e regressou para casa para o aconchego de seu
namorado sem saber o que se passaria.
Nem Takashiro sabia o que fazer, andava dentro do caso de
Momo e sabia que ela não teria muitos dias de vida, mas depois de Kaname ter
saído do hospital pensava que ele nunca mais se lembrara da menina, contudo
fora o contrário e ao vê-lo naquele estado tão frágil implorou-lhe de joelhos
que a ajudasse.
Mas a única solução naquele momento era transformar Momo
numa vampira, e ouvindo isso Kaname não hesitou.
Takashiro também não impediu, pois via uma rara bondade no
olhar de Kaname, algo de bom podia vir dali.
O problema foi que assim que Kaname provou do doce néctar da
menina não se conteve, perdeu o controlo desejando beber mais e mais, se não
fosse Giou Takashiro a intrometer-se Kaname tinha posto fim á vida da garotinha
por quem tinha um grande carinho.
_ Seu desgraçado! Não te podias conter mais um pouco!_
Takashiro censurou empurrando-o contra a parede._ Desse jeito ias mata-la!
_Eu…_ Baixou o seu rosto olhando as suas mãos ainda sujas de
sangue._ Não sei o que estava a fazer._ A realidade é que não se lembrava de
alguma vez provar um sangue tão delicioso, mas sentia-se mal por o ter feito de
forma tão impensada.
_Isso agora não é importante…_ Tocou o ombro de Kaname e ajeitou sei óculos antes de o fitar._ Vem
comigo Kaname.
_Mas a Momo… não a podemos deixar aqui sozinha._ Kaname
argumentou olhando a menina inanimada.
_Não te preocupes, será um problema maior se estiveres aqui
quando ela acordar._ Kaname não entendia porquê mas acabou obedecendo, saiu
junto com Takashiro e deixou as justificativas para dar a Yuuki com ele.
Viu-se outra vez naquele quarto escuro onde estivera mantido
durante tanto tempo e desta vez sem saber porquê Giou Takashiro o acorrentou.
_Porque está a fazer isso Takashiro-san? Tem algum motivo?_
Olhou suas mãos acorrentadas incrédulo.
_Se eu apenas te deixar aqui, tu vais sair logo que eu não
esteja aqui para ver a Momo-chan, e se isso acontecer imagino que não sejas
capaz de te controlar outra vez._ Cruzou os braços encostando-se junto á
porta._ Bem essas correntes também não te permitem que uses os teus puderes de
vampiro, então não tenho que me preocupar.
_O que vai fazer com ela? A Momo vai ficar bem, não vai?_ Seu
tom preocupado fez Takashiro sorrir.
_Eu vou tratar disso, apenas tens de ficar ai quieto._
Ordenou antes de sair, Kaname baixou seu rosto ouvindo a porta bater, ainda
podia sentir o cheiro do sangue em sua roupa e sentia-se um ser miserável por
desejar tanto Momo.
Mesmo com o deslize de ter quase levado a momo a morte... O Kaname está tão manso que até dá medo... Engraçado que me causa dois sentimentos contraditórios, sinto dó dele por parecer um pouco perdido , mas ele parece mais perigoso justamente por não conhecer a si mesmo.
ResponderEliminarA Mel também não gosta desta versão do Kaname né?
ResponderEliminarSabe eu não pensei que ele estivesse mais perigoso, mas talvez tenha razão quanto a isso
Esse sentimento de pena até me faz gostar um pouco dele, mas não se iluda, me faz gostar bem pouco. Porque eu sei que no fundo ele ainda é o mesmo.
ResponderEliminarPronto eu não digo mais nada.
ResponderEliminarTenho que lhe dar razão ele continua a ser o mesmo, e o piro vai ser juntar as duas facetas dele, quando tornar a ter suas memórias