Nonsense

Nonsense12

É primavera, mas o calor exagerado faz lembrar os dias de verão, para ele era bom não ter que trabalhar, mesmo que isso trouxesse suas consequências, mesmo assim podia gozar um dia sossegado, mas a maldita maquina do tabaco tinha que lhe dar o habitual gozo em não aceitar notas, bem me fez olhinhos para lhe destrocar a nota, mas eu sofria do problema de falta de moedas, com pena fiei-lhe um cigarro que me prometeu pagar á noite.

E fora a primeira coisa que fizera ao voltar á tardinha, até veio mais cedo que o habitual, ficou um tempo por lá até seus amigos chegar, havia um jogo de futebol combinado entre eles, contudo ele só assistiria á partido e no término todos esfomeados procuravam algo que extermina-se a fome e ele eram um deles, queria um travesseiro, daqueles bem recheados a chocolates, mas como sempre a sorte não estava do seu lado e levou um Napoleão, pediu que o partisse a meio pois não conseguiria comer inteiro e um seu amigo fez um comentaria maldoso, sem pensar “Tu não consegues come-lo inteiro, se fosse eu só com uma trinca comia metade, mas eu posso comer o que eu quiser que não engordo, já tu tens que ter cuidado” ele não respondeu á provocação, mas seus semblante mudou e seu amigo imediatamente pediu desculpas “sei que não gostas de falar nisso, desculpa”.

Mas ele continuou sem pronunciar-se, era seu ponto fraco, pensar que estava gordo, e essa indireta só o deixara mais mal disposto, quando era mais que evidente que estava mais magro,  pensei eu por outro motivos, ainda tenho muito a descobrir sobre ele.