Nigen no Neko

Capitulo 2

Apenas um rapaz…

Naquele dia tinha folga no biju kiss, ainda ponderou a ideia de ir fazer umas comprar com suas amigas, mas repensando achou melhor não, sabia que gastaria mais duque devia e estava quase no final do mês, teria de pagar a renda da sua casa, então seria melhor esperar que pagasse suas despesas mensais e recebesse seu ordenado por essa razão voltou para casa no final das aulas.

Estava deprimida, chateada consigo mesmo, passou pela cozinha e basculhou algo para comer, algo que fosse bem calórico, somente para se sentir melhor, ou talvez ainda pior.

Segurando o pacote de batatas fritas entrou no seu quarto e de imediato deixou-o cair ao chão, ao deparar-se com um jovem rapaz dormindo em sua cama, completamente despido e com as pernas encolhidas com os joelhos quase tocando o queixo, sua pele era tão nívea e seus cabelos castanhos claros que fugiam para o loiro escondiam-lhe o semblante, e visto desse jeito até parecia morto.

Estava mais que assustada, gritou de medo, de horror, em sua pequena mente surgia um turbilhão de pensamentos que a fez agachar-se no chão segurando a cabeça.

Contudo o jovem acordou, espreguiçou-se despreocupado e pestanejou olhando na direção de Nana, Aiko-chan não percebia porque sua dona estava tão assustada, mas logo seu semblante mudou, levantou.se irritada e atirou a primeira peça de roupa batendo da cara de Aiko.

_Seu pervertido! Sai já do meu quarto, estás a ouvir? Eu chamo a policia!_ Estava mais que brava e ainda atirou um livro, o que Aiko se contorceu de dores e só então percebeu algo errado com ele, ela ia atirando o segundo livro, quando ele cambaleou da cama a baixo ficando do joelhos, ainda olhando atónico para seu corpo.

_Nana-sama pare por favor!_ Pediu levando as mãos á boca, até sua voz estava diferente, não era aquele miar preguiçoso do costuma, tinha suas semelhanças com a de Nana.

_E ainda ousas me chamar de Nana-sama! Seu tarado!_ Atirou-lhe outro livro que foi direto á face de Aiko.

_Itai!_ Queixou-se de dor se estendendo no chão._ Pare por favor Nana-sama, sou eu o Aiko-chan._ Olhou seus dedos longos incrédulos, seria um sonho ou um pesadelo? Contudo tudo era tão real, até a própria dor que não conseguia entender direito._ Eu não sei o que se passa comigo….

_Além de tarado  é louco! Eu vou é chamar a policia!_ Virou-se de costas pronta para sair do quarto, sua face ardia, era a primeira vez que se deparava com um homem despido á sua frente.

_Não…_ Aiko pediu segurando pelas pernas dela._Nana-sama,sou eu o Aiko-chan, não…. Não fique brava comigo, apenas me afague as orelhas como todos os dias._ Pediu deixando Nana furiosa, ia o pontapear quando olhou fundo no esverdeado do olhar do menino que lhe era familiar._ Sou eu o Aiko-chan… acredite em mim, sou o Aiko-chan! O Aiko-chan!_ Insistiu mas a menina permanecia incrédula.

_O único Aiko-chan que tenho é o meu gato!_ Esbravejou afastando-se dele, batendo contra a porta.

_Mas sou eu, juro! Sai contigo até ao templo e voltei para casa, quando acordei estava assim!_ Seus olhos imploravam para que Nana acreditasse e ela bem queria acreditar, mas olhando para o moço daquele jeito era quase impossível.

_ Ainda para mais andas me seguindo, és mesmo um tarado!

_Não sou nada, deixa-me provar que falo a verdade!_ Pediu juntando as duas mãos como se fizesse uma oração e fechou os olhos receando que a menina não deixasse.

_Primeiro tapa-te!_ Foi a condição dela, o garoto puxou a manta que costumava dormir e se embrulhou nela ainda que ficasse curta._ Então diz-me uma coisa que ninguém saiba a cerca de mim._ Exigiu cruzando os braços por baixo dos seios.

_Uma coisa?_ Levou o indicador á boca pensado._ Estes dias compras-te uma lingerie da Vitoria´s Secret com o dinheiro que os teus pais te deram pelo teu aniversário, mas disseste-lhes que compras-te um vestido._ Ela ficou  vermelha, era a verdade que tinha escondido de todos, ainda assim não resistiu em dar uma tapa do rosto do menino que gemeu de dor.

Talvez ponderasse deixa-lo em sua casa, se realmente fosse o seu gatinho, saiu do quarto sem lhe dar uma resposta e batendo a porta deslizou por ela a baixo só se sentando no chão perguntando-se como tudo isso tinha acontecido.