The Dark Vampire – Segunda temporada – Capitulo 47

As frustrações de quem ama

Com a ausência de Madashi sentia-se perdido, revoltado consigo mesmo por lhe ter dito palavras tão cruéis, deixou o revolver cair ao chão e se agachando no chão chorou desoladamente e mesmo que Yuka o abraçasse pelas costas sentia-se completamente sozinho pois a pessoa que desejava tinha ido embora.

Zero acabou sugerindo que Kenshin voltasse para a Academia pois não lhe faria bem ficar sozinho naquela casa tão grande e assim foi feito, mas o menino ao ver-se no quarto que partilha com Masashi ainda se sentia mais solitário, deitado em sua cama olhava a cama ao seu lado vazia, muitas vezes ocupada por seu servo e outras tantas partilhada com ele.

Todas as vezes que fechava os olhos as palavras que dissera duramente a Masashi apareciam em sua mente “ Eu não quero que sejas mais meu servo!”, era um mal entendido e nem sequer sabia como se justificar ou desculpar, perguntava-se se para Masashi tinha doido tanto quanto a ele, mas Kenshin não tinha a resposta….

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Depois de deixarem Kenshin na Academia Cross regressaram para a sua casa, finalmente poderiam estar juntos e tinham tanto para conversarem, Zero foi o ultimo a entrar e batendo a porta encostou-se á mesma.

_Que foi Zero?_ Yuka perguntou voltando-se para trás sentindo a distancia entre os dois.

_Desculpa… por eu ter agido daquele jeito, mas…. Eu realmente fiquei bravo quando recebi aquele bilhete…._ Apertou as mão atrás das costas, seus cabelos cobriam-lhe parcialmente o rosto e Yuka os afagou numa doce caricia.

_Eu é que me tenho de desculpar…. A culpa foi minha, eu devia ter conversado contigo antes de tomar qualquer decisão…. Mas foi tudo tão rápido…_ Zero se desencostou da porta e se abraçou em Yuka que tornou o abraço reciproque.

_O que importa é que estamos outra vez juntos._ Estalou um selinho nos lábios da garota e ofereceu-lhe um sorriso._ Eu não aguentaria muito mais tempo sem ti.

_Eu também Zero…._ Contudo o sorriso de Yuka desapareceu em pouco tempo._ Me pergunto se o Kenshin vai ficar bem…

_Não sei… Mas acho que lhe vai fazer bem ficar sem aquele…. Gajo…. Junto a ele… só o tempo o vai ajudar._ Suas mãos tocaram os ombros da sua namorada e deslizaram pelos braços dela._ Agora me diz se não tinham saudade da nossa cama?

_Por acaso só um pouquinho…_ Riu correndo para o quarto antes de Zero, os problemas não tinham sido esquecidos mas podiam ser amenizados com uma cada de amor e carinho.

*****

Como prometido naquela noite a família Touga sairia para jantar fora, mas antes disso Yagari tinha que ir buscar Teru ao infantário, o menino correu para junto dele assim que o viu e pelo caminho Yagari lhe contou que sairiam com a mamã que se estava pondo bonita enquanto esperava por eles.

Não tirava a atenção da estrada enquanto falava com o filho e o menino no seu jeito de criança ia gesticulando os braços no seu jeito animado sentando no banco traseiro do carro preso á sua cadeirinha com o cinto de segurança.

_Papá…. Vem algo atrás de nós…. Papá é assustador!_ Yagari se preocupava com a insistência de Teru, era como se estivesse sido perseguido por algum vampiro, contudo não tinha sentido a presença de nenhum, mas ainda assim decidiu para o carro no minino para acalmar o menino e assim que parou junto á berma sentiu algo bater contra o carro, olhou para o vidro traseiro e então viu um level E, encostado ao vidro, seu olhar vermelho e suas presas bem visíveis diziam o quanto devia estar sedento por sangue e aquela visão apavorava o menino que estava longe de imaginar que seria o banquete do vampiro.

Yagari olhou o filho chorar e mesmo lhe custando por na hora não o poder consolar, saiu do carro e trancou-o de forma a certificar-se que aquele mostro não entraria, trazia consigo uma arma de pequeno porte e essa era sua sorte, mesmo o vampiro sendo ágil um tiro certeiro foi o suficiente para desfazer aquela criatura em pó.

Olhou o relógio em seu pulso, estava um pouco atrasado mas nada que não se resolvesse, contudo olhando para o interior do carro seu filho chorava apavorado á cena que tinha assistido, aos seus olhos de criança, o pai que adorava tinha matado outra pessoa.