The Dark Vampire – Segunda temporada – Capitulo 10

“Nenhum ser imundo é capaz de destruir um amor verdadeiro”

Despertou sem saber onde estava, arrancou o cateter no seu braço que lhe financiava sangue  e levantou-se perguntando quem era, que lugar era aquele onde estava que lhe provocava arrepios e acima de tudo porque estava sozinho?

Levantou-se incomodado com o cheiro do sangue e saiu daquela sala, subiu os degraus até chegar ao primeiro piso e fechou os olhos ao sentir a claridade do dia entrar pelas janelas daquele longo corredor, uma serie de pessoas de bata branca passavam e nenhuma lhe dirigia a palavra, sentia-se tão confuso e sua cabeça doía imenso, ainda levou uma mão ao parapeito da janela mas acabou desmaiando.

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Kenshin foi fulo para as suas aulas, tinha se esforçado tanto em fazer os seus trabalhos escolares e Masashi só á ultima o avisou que não poderia ir com ele para as aulas pois tinha alguns a tratar, a Kenshin não importava qual o motivo apenas não queria ficar sozinho, ou melhor dizendo não queria ficar se Masashi.

Esperou que os alunos da day class se recolhessem nos seus dormitórios para sair, mas seu manto negro não passou despercebido ao monitor que o chamou a atenção.

_Tu da night class deverias ir para as aulas, estão quase a começar._ Avisou ríspido.

_Desculpe senhor monitor, mas hoje tenho assuntos mais importantes a tratar…_ Masashi o encarou de semblante cálido, baixou o capuz negro deixando os seus cabelos dançarem com o vento.

_Para isso tinha que ter autorização do director e pela maneira que está saindo não me parece que tenha obtido qualquer autorização._ Frisou levando a mão ao bolso ainda que segurasse a bloody rose.

_Lembro-me do seu rosto…. Estava com Maya-sama na festa de maioridade do meu amo.

_Só estava fazendo o meu trabalho e…_ Crispou as sobrancelhas olhando para o lado._ E acompanhado a minha namorada…_ Bem sabia que a Maya de quem Masashi se referia era a Yuka mas os dois tinham prometido não tocar no passado dela.

_Então ainda se considera namorado de Maya-sama? Quanta ousadia._ Masashi não deixou de sorrir com escarnio, seus olhos começavam a  ganhar cor durante a noite que caia.

_Não é Maya é Yuka!

_Não precisa ser arrogante, chame como bem quiser, para mim é indiferente…mais cedo ou mais tarde vai ser abandonado por ela e aí o nome dela se tornará indiferente para si, Kiryuu Zero-kun._ Cruzou os braços  deixando escapar um sorriso pura provocação.

_Isso não vai ser como dizer, vampiro miserável.

_Se estiver errado pode me acertar com um tiro na minha cabeça, mas se tiver certo engula as balas que essa arma carregada.

_Como pode ter tanta certeza?_ A forma segura como Masashi falava começava a deixar Zero inseguro.

_Bem… certeza não tenho mas mulher são seres que apenas servem para atrair e iludir um homem e quando se fartam vão se embora esquecendo de tudo… pense nisso._ Deu uma pequena piscadela e saltou o muro, Zero só viu o vulto desaparecer irritado por o ter deixado escapar.

_Maldito! Quando te apanhar…_ Não completou a frase voltou para o edifício principal e avisou o Diretor que um dos alunos da night class tinha saído sem permissão, mas ocultou a conversa que tinha tido com aquele vampiro que parecia conhece-lo melhor que Zero a ele.

Terminado o seu trabalho regressou para a sua casa que era a poucos metros da academia, abriu a pequena  cerca de madeira  e assim que ia levar a chave á fechadura para abrir a porta levou um susto porque essa se abriu e Yuka logo o agarrou lhe dando um beijo de chegada.

_Estava a  ver que nunca mais chegavas…_ Fez um pequeno beicinho e Zero a empurrou entrando para dentro.

_Não tens nada para reclamar, vim mais cedo…_ Confirmou olhando o relógio de parede.

_Mas eu estava sentido a tua falta…_ Abraçou-o por trás e Zero deixou a garoto ficar daquele jeito.

_Fizeste o jantar?_ Perguntou reparando que a casa estava bem arrumada.

_Mas claro, está quase pronto, vou pôr a mesa, vens?_ Largou-o caminhando para a cozinha, Zero foi atrás ajudando-a a colocar os pratos na mesa e serviram-se da comida que Yuka tinha feito ainda que os seus dotes para a culinária, mas Zero apreciava o esforço da sua namorada.

E no fim ficaram conversando sentados na cama que partilhavam e não souberam bem quando mas a  conversa perdeu o rumo tomando lugar beijos e caricias e assim terminaram a noite de forma amorosa.