Um amor a três
Ainda naquela segunda de manhã.
O aniversário de Teru tinha sido durante a semana e
finalmente entraria para o jardim de infância, mas em vez de estar feliz Kotori
estava um tanto preocupada por ter que deixar o seu filho, já Yagari achava que
seria otimo tanto para o pequeno Teru como para a sua esposa.
Mas sabendo que Kotori não seria capaz de levar sozinha o
menino, acabou indo junto e ficou esperando do lado de fora do edifício, uma
auxiliar recebeu Kotori e Teru bastante simpática, mas assim que o menino se
despediu da sua mãe e então percebeu que ficaria sozinho naquele lugar
desconhecido desatou a chorar, Kotori que já ia saindo ouviu o seu filho chorar
e estava disposta a voltar para trás quando Yagari a puxou pela mão e caminhou
furioso até ao carro com ela.
Dentro do carro os dois se olharam e Kotori acabou por
quebrar o silêncio chorando também.
_Porra Kotori! O que tu estavas a pensar fazer? Já devias
ter-te mentalizado que não ia ser fácil o primeiro dia para ele!_ Argumentou
batendo com a mão no volante.
_ Mas tu viste… ele ficou a chorar e a chamar por nós! Eu
pensei que…_ E antes que terminasse Yagari a interrompeu.
_Devias traze-lo de volta e deixar ele ficar debaixo da tua
asa mais um tempo! Kotori… ele precisa de ganhar autonomia, dá-lhe um pouco de
liberdade, tu não podes protege-lo sempre…_ Baixou a sua voz ao terminar de
falar.
_Mas ele ainda é tão pequenino…
_Está a crescer… Meu amor não podes ser tão mole, ele
precisa de cair e saber levantar-se sozinho, entendes?_ Pelo vidro via mais
pais levarem as suas crianças ao infantários, todos eles já parecendo
habituados ao ritmo escolar.
_Entendo… mas… também não sejas duro demais…_ Pediu levando
a sua mão á dele.
_Prometo…_ beijou-lhe a mão e arrancou indo direto para a
academia, fazia tento que chegava antes da hora ao seu trabalho, acabando por
admirar o próprio Kaien Cross.
Já no final das aulas sem dizer nada a Kotori foi buscar o
seu filho ao infantário, tinha as suas duvidas quanto a leva-la por isso que
decidiu ir sozinho.
Ao chegar ao jardim de infância tocou á campainha e esperou
que lhe abrissem a porta, uma moça de bata lhe o recebeu, o barulho das
crianças a falar e a brincar ecoava por todo o edifício e ainda assim ela
mostrava-se calma.
_ Vem buscar alguma criança?
_Sim… o meu filho, entrou hoje…_ Enfiou as mãos aos bolsos
indiferente._ O nome dele é Teru Touga.
_ Sei… ele está na sala 3, só um momento que vou chamar por
ele…_ Viu a auxiliar se afastar e passando pelas suas colegas comentaram alguma
coisa, olhando para Yagari, que nem bem reparou.
Mas as meninas perguntavam-se como um homem tão bonito tinha
que ser comprometido e ter um filho que era uma gracinha, por isso ficavam
tristes mas por outro animavam-se ao imaginar que veriam aquela beleza todos os
dias, mas não seria bem assim.
Assim que voltou com Teru o menino se agarrou de imediato ao
pai não o largando mais, era notável a sua alegria ao ver o papá sinal que
finalmente iria embora daquele lugar tão confuso para ele.
_Diga-me como ele se portou…
_Bem… ele é um tanto tímido e assim que a mãe foi-se embora
ele ficou um tempo a chorar e a chamar por ela, o Teru-chan não se mostrou
muito bem disposto durante o dia, nem socializou-se com os outros meninos, mas
penso que amanhã já seja diferente.
_Sei…_ Era como Yagari pensava, seu filho não se daria
facilmente com outras crianças pois não estava habituado a conviver com elas._
Penso que aos poucos ele se vai habituar, peço que tenha um pouco de paciência
com ele.
_Mas é claro…_ A mulher sorriu-lhe para satisfação de
Yagari.
_Sendo assim até amanhã
_Até amanhã… bye bye Teru-chan._ Mas o menino nada
respondeu, deixou-se ser levado no colo do seu pai e colocou-o no acento de
trás do carro onde estava a sua cadeirinha, colocou-lhe o cinto e antes que
fechasse a porta suspirou.
_Foi bom o teu dia Teru?_ Mesmo sabendo a resposta tinha que
lhe fazer essa pergunta.
_Amanhã tenho que voltar papá?_ Perguntou tristonho e Yagari
passou-lhe os dedos pelo cabelo negro.
_Tens… mas prometo que vai ser mais divertido…_ O menino
sorriu acreditando nas palavras do seu progenitor._ Agora vamos, vamos fazer
uma surpresa á mãe.
_Sim!_ Teru mostrou-se mais animado, era assim que Yagari
pretendia que ele ficasse até encontrar Kotori que já deveria estar com os
cabelos em pé ao descobrir que Yagari não tinha espera por ela.
Cara, eu me vi muito nesse capítulo (visto que já passei por isso três vezes :p)
ResponderEliminarE mesmo com o meu caçula que já está a três anos na escola, ainda me sinto um pouco com o a Kotori.
Só podia mesmo ser muito fofo as partes com o Teru <3.
Eu penso que muita mãe sofre com isso, mas faz parte da vida...
EliminarPor esse andar o Teru vira o protagonista da história ^^"
Acho que o Teru tem que crescer mais um pouco para ser protagonista :)
ResponderEliminarÉ difícil superar o fascínio do Kenshin com seu misterioso servo ^^"
Acha o Masashi assim tão misterioso? Ele tem suas razões...
ResponderEliminarQuando crescer não faltará menina atrás dele
Eu sei! Melhor a Kotori se adiantar e comprar um rifle, ou uma winchester 22 para abater a mulherada que se aproximar do Teru. :p
ResponderEliminarNão me diga que a Mel já fez isso? o.O
EliminarAinda não fiz, mas está nos meus planos (aprender karatê também... u.u)
EliminarPuxa Mel... Você é totalmente o oposto da minha mãe, quase juro que reza todos os dias para que eu arranje um namorado...
EliminarDesculpe dizer mas não a queria como minha sogra, desse jeito imagino que vá ser pior que o Chisato de Kirepapa :p
Sou o extremo oposto...
EliminarInfelizmente sou mesmo o tipo do Chisato (mas não sou fofa como ele, porque né...)
Não, ninguém há de me querer como sogra! (Ou que se case com meus filhos e vão morar bem longe de mim u.u)
Estou imaginado a Mel como protagonista daquela serie A Minha sogra é uma bruxa (sem ofensa, eu até gostava de ver quando dava na tv)
ResponderEliminarEu acho que mesmo dizendo que prefere que vão morar longe, mas quando chegar a a altura vai dizer que os quer na mesma casa que a sua.
Tou imaginando a Mel daí a uns anos dizendo " filhos crescidos problemas acrescidos"
Não, sério... Que morem mesmo longe de mim, não quero filho me trazendo problema porque brigou com o marido ou a esposa, eles que se virem, não mandei casar, ora... :p
ResponderEliminarE já falei com eles, só quero ser avó quando passar dos 70...
Tadinhos Mel... tá visto que prefere que fiquem no seu ninho.
ResponderEliminarVamos a ver se eles realizam o seu desejo.
(Já na minha casa contas os minutos para se saber quando vão ser avós -.-" Bem que a Riku diz que os meus pais nesse aspecto são de ideias diferentes)