12/10/13

Short Story – Aristocrat Fantasy

Capitulo 1
Abrindo o portal do tempo
Lis, era uma rapariga inteligente e bastante animada, vivia nos subúrbios de Paris e depois de mais um dia de aulas regressara a casa como o habitual.
Estava um dia chuvoso e não tinha muito que fazer  sua mãe confecionava o jantar e aborrecida por não ter mais nada para fazer ligou a televisão, não parecia estar dado nada de interessante até mudar para um canal em que estava  a passar um documentário sobre os aristocratas do seu pais.
Já tinha ouvido falar neles e era fascinada pela aristocracia francesa, a primeira vez que ouviu falar neles foi numa aula de história, chegou a pesquisar mais sobre esse povo que se vestia tão glamurosamente, mas com o tempo esse vicio foi-lhe passando, mas agora que vira aquele documentário voltara a ter o mesmo desejo de menina. Viver naquela época tão antiga.

E no momento que pensava no seu desejo absurdo, a chuva intensificou-se a luz falhou e ouviu trovejar , sem mais energia em casa teve que jantar com os seus pais á luz de velas e no término da refeição podia mesmo dizer que não tinha mais nada que fazer.
Foi para o seu quarto e deixou um castiçal em cima da mesinha de cabeceira, lembrara-se agora que não tinha feito os trabalhos de casa para o dia seguinte, retirou os livros da mochila e começou a fazer os exercícios, não tinha muita vontade, pensava mais em ligar o seu portátil e ficar a falar horas com as suas amigas, era demasiado aborrecido ficar olhando apenas letras e números com a luz fraca de uma vela.
Ouviu o pequeno ruído do seu telemóvel a vibrar sobre a secretária, era a sua melhor amiga que lhe estava a telefonar, esse telefonema vinha mesmo a calhar, seria uma boa maneira de se livrar de fazer os deveres.
_ Oi Ada…_ falou animada levantando-se da cadeira e caminhou até junto da janela.
_Oi, eu estava aborrecida e acabei por te telefonar_ Ada sorriu do outro lado da linha._ Acabei por ficar sem energia em casa, logo quando estava a ver a novela….
_Que novela? Eu também estava a ver televisão mas não achei nada de interessante acabei ficando a ver um documentário.
_Óbvio que não ias achas interessante, tu nunca gostas-te de novelas._ A verdade é que apesar de serem muito boas amigas tinham gostos muito distintos._ Mas afinal que tipo de documentário era esse que estas a ver?
_ Era sobre aristocracia… Tu sabes que eu gosto né?_ Ficara contente em Ada lhe perguntar normalmente ela não se interessava por esse tipo de coisas_  também gostava vestir um vestido daqueles…_ Suspirava por não poder concretizar a sua fantasia.
_Não sejas idiota, esse tipo de roupa deve ser bastante desconfortável.
_Eu não me importava_ Atirou-se para cima da cama balançando as pernas_ Só uma vez não teria mal, certo?
_ Sim… sim…_ E antes que Lis continuasse as falar dos seus sonhos estúpidos despediu-se dela e desligou o telefonema.
Ainda segurava o telemóvel na mão quando apercebeu-se que a tempestade tinha piorado, seria uma noite bem chuvoso.
Antes que caísse no sono vestiu o pijama e lavou os dentes, sua mãe já a ia avisar que estava mais que na hora de dormir e ficou admirava de não ser preciso, era necessário haver uma falha de energia para acontecer um milagre.
Foi com o som da chuva batendo forte na vidraça que adormeceu, mas o seu sono não se prolongou por muito tempo acordou com o barulho forte de um trovão, mas assim que acordou apercebeu-se que não estava mais no seu quarto.
Encontrava-se num baile bastante requintado, olhou por uma das janelas do grandioso salão e viu que continuava a chover, á sua volta as pessoas conversavam e dançavam alegremente com seus trajes detalhadamente adornados, não parecia estar mais em 2013 parecia que tinha recuado até ao século passado.
Começava a ficar assustada, segurava um bandeja cheia de taças de champagne e podia dizer-se que era bem pesada e vestia a farda de uma criada, sempre que as pessoas tentavam se aproximar tinha medo de como interagir com elas, sabia apenas de uma coisa tinha que sair dali imediatamente, pousou no canto de uma mesa a salva e saiu pela primeira porta que encontrou.
Era noite cerrada não via bem por onde caminhava, a saia comprida metia-lhe confusão e com o tempo sua roupa começava a ficar encharcada devido á chuva abundante, parecia estar tendo um sonho, mas ao mesmo tempo parecia ser tudo tão real da mesma forma que lhe pareceu tão real sentir ser puxada por alguém que lhe tapou a boca para que não pudesse gritar, a outra exercia força para que ela não fugisse, apercebia-se que era um homem mas não conseguia ver o seu semblante com a escuridão da noite, seu coração se precipitava quase explodindo, aquilo não podia ser um sonho, mas também não conseguia definir o que era.




8 comentários:

  1. Ai,ai... Parece que o desejo da Lis se realizou de uma forma meio sinistra e misteriosa.
    Mas, ainda acho que quem a impediu de gritar, não é uma pessoa má.

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    1. Não de facto não é má pessoa, acho que até vai gostar dele
      Agora acho que ela só quer desfazer aquele desejo ^^

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  2. não sabia que estavam com uma nova fanc, mas daquilo que li cheira-me que vai ser interessante!
    continuem assim!
    eu também continuo a escrever, mas neste caso são livros!
    bjs!

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    Respostas
    1. Obrigado Tomodachi!
      Não sabia que escrevia livros, vou querer ler um^^

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