Capitulo 12 – á beira rio – Fanfiction -“O amor cura tudo II”

Enfim regressávamos a casa, ainda era de tarde, por isso vínhamos nas nossas calmas pela rua fora, apesar do frio que se fazia sentir, mas era normal do mês de Novembro, a mão quente dele que puxava a minha aquecia-me, até mesmo o coração.

Parou junto a um pequeno rio, olhando profundamente, parecia que não estava ali, parecia estar longe nos seus pensamentos, apertei-lhe com mais força a mão a fim de o chamar á atenção, o que realmente consegui, olhou ainda meio pensativo, isso me preocupava.

_ Em que estas a pensar?

Mark:_ Em nada, podíamos ficar aqui um pouco?

_ Sim

Sentei-me na vedação de madeira, que não permitia passar para o outro lado encostando-me sobre ele, somente existia o barulho da agua a correr entre as pedras que reluziam no fundo, de alguma forma aquele silencio perturbava-me pensando mesmo que alguma coisa podia ter acontecido enquanto estivemos em casa da mãe dele e eu não me ter apercebido.

Mark:_ Yori, hoje  é domingo queres fazer alguma coisa em especial

_ Não, por mim esta bem se continuarmos aqui

Mark:_ Sabes fiquei a pensar naquela conversa que tivemos antes do almoço, Yori tu querias casar-te?

_ Talvez, é o que os casais normais fazem

Mark:_ Casais normais, eu acho que nós nunca fomos um desses

_ Talvez tenhas razão, acho que nunca tive uma relação normal com quem quer que fosse

Mark:_ Estas a falar do Alex? Tu ias casar-te com ele, devias gostar muito dele?

_ Na verdade acho que nunca gostei dele, só descobri o que era realmente o amor quando te conheci.

Com o Alex eu nunca consegui ser tão sincera como quanto sou para o Mark, mas entre eles os dois não existe comparação possível, o Alex era apenas uma mentira que existia dentro de mim, o Mark é realidade, e nunca me magoou isso o torna especial, por isso é que quero ficar junto dele.

Mark:_ Não vamos falar mais dele, sei que não gostas , não me chegas-te a dizer o que querias para o teu aniversário

Como ele sabia tão bem mudar de assunto de um momento para  outro

_ Não sei, era bom de pudesse estar contigo

Mark:_ Mas isso já estas todos os dias

_Mesmo assim

Mark: E se fossemos jantar fora?

_ Jantar fora? Nunca fui

Mark:_ Então esta combinada, sexta-feira vamos jantar fora

_ A onde?

Mark:_ Isso não te digo

_ Mark….

Mark:_ é que nem penses que te vou contar, além disso ainda não decidi

_ Se quiseres ajuda, eu posso ajudar

Mark:_ Não, eu arranjo-me bem sozinho, mas obrigado na mesma

_ Eu insisto

Mark:_ Eu também

_ Eu insisto muito, muito …

Ele não me deixou continuar, beijando-me, sorriu como num tom de gozo

Mark:_  Não vale a pena insistir num assinto que não tem pés nem cabeça, logo se vê

E puxando pela minha mão disse:

_ Vamos para casa, já estamos aqui á muito tempo

Não respondia e deixei ser-me puxada por aquela mão, por aqueles olhos que brilhavam e aquele sorriso que resplandecia na minha direção como se fosse apenas para mim.