Fanfic – Aisuru Akuma

Capitulo 2

O Diabinho conta a sua história

Tinha-se arrependido amargamente em deixar aquele estranho em sua casa, para além de ter comido sua refeição tinha-se apossado da banheira por mais de duas horas e já tarde deitou-se na sua cama, a menina que não quis dormir junto com teve dormir no chão a seu jeito.

Mas fora completamente difícil de adormecer e a noite parecia ter demorado anos a passar, assim que o sol nasceu levantou-se da sua cama improvisada no tapete e foi tomar um café para exterminar o sono que ainda sentia.

Não demorou a ouvir barulho no quarto e decidiu ir conferir se seu hóspede tinha acordado.

_Pelo menos madrugas-te_ Retorquiu abrindo a preciana.

_Tou com fome, prepares-te alguma coisa para comer?_ Perguntou indiferente coçando a cabeça.

_Claro que não! Não sou tua empregada!_ Resmungou olhando de soslaio para ele._ Ainda tens uma serie de justificações para me dar…_ Cruzou os braços esperando que ele começasse a falar.

_Oh…_sorriu levantando-se e caminhou até junto de Emi._  E tu queres realmente saber a minha história…. Acho que não vais acreditar…._ Falou manhoso deslizando as mãos pela cintura dela, puxando a menina para bem junto dele.

_Não… não é me seduzindo que te vais ver livre de falar…_ Corou levando as mãos ao peito de Jun afastando-o.

_Como queiras… mas é melhor sentar-te…_ Advertiu e a menina sentou-se na cama, Jun aproveitou para se sentar ao seu lado._ Então posso começar a minha história de vida comovente…_ Gesticulou os braços como se fosse um ator a falar para o público._ Na verdade eu sou um dos quatro príncipes demónios que serve Lucifer…_ Emi arregalou os olhos incrédula._ Mas por causa do meu mau comportamento mandaram-me para este fim de mundo para aprender alguma coisa, como se isso fosse possível….

_Eu é que digo isso, como é possível alguém acreditar numa história dessas? Não me faças de idiota!_ Resmungou e indo se levantar Jun a agarrou pelo braço fazendo Emi cair na cama, colocou-se por cima dela, sorrindo com escárnio, a menina era mais impotente duque imaginava e isso lhe dava gozo.

_Eu estou com cara de quem está a brincar?_ Perguntou irónico, ia levantar a blusa da garota em tom provocante, quando esta lhe deu um chuto acertando mesmo no meio das pernas de Jun que saiu de cima dela gemendo de dor.

_Porque fizeste isso? Sua idiota! Queres acabar com o meu abono de família…_ Queixou-se, contendo sua dor.

_Que abono de família? Nem deves ter filhos…_ Cruzou os braços indiferente._ Agora me conta porque não tens casa ou eu te chuto para fora da minha!

_Puxa…_ Coçou a cabeça mostrando um sorriso._ Eu te contei mas tu é que não quiseste acreditar…_ Emi o fito furiosa, queria uma explicação rápido._ Ok…. Ok eu te mostro…._ Levantou-se preguiçoso e do nada cresceu-lhe uma cauda de um azul escuro, suas orelhas se tornaram mais agudas e seus dentes pareciam mais afiados, e somente aquele azul tão vivo dizia que ele realmente não era daquele mundo.

_Credo…_ Emi falou quase sem mexer os lábios._ Como isso é possível?

_Eu te falei tu é que não quiseste acreditar…_ de novo se atirou para cima da cama se espreguiçando._ Agora me diz posso ficar em tua casa por mais um tempo?

_Como eu posso abrigar um demónio em minha casa? Ainda para mais sendo expulso por seu mau comportamento!_ Jun se tornou sério e Emi não sabia mais o que dizer acabando por ficar em um silencio constrangedor._ Espera… isso é meio irónico um demónio ser expulso pelo seu mau comportamento.

_Eu não sei o que humanos entendem de mau comportamento, mas para nós, mau comportamento é não ser suficiente maus para causar sofrimento ás pessoas, mas como posso fazer alguém sofrer? Se é algo que qualquer pessoa não deseja… eu não desejaria sofrer…_ Confessou segurando a almofada.

_Então isso quer dizer que és um demónio gentil…_  Emi sorriu amorosamente._ Se fores desse jeito podes ficar em minha casa._ Posou a mão no cabelo dele, bagunçando-o.

_Obrigada!_ Puxou a mão dela beijando-lhe a palma fazendo a garota corar._ Aceito a oferta com todo gosto, afinal nunca tive uma cama tão confortável como esta.

E dito essas palavras Emi suspirou arrependendo-se de imediato da sua decisão, pelos vistos iria ficar sem cama por mais uns tempos.