Parte 1
É preciso coragem
para amar
“ Nunca pensei em
dizer que um dia viria a estar apaixonado, um velho como eu tendo pensamentos
bobos como um jovem, ficar embaraçado em frente a uma linda mulher, isso
realmente não combina comigo…
Mas depois de tantos
anos sem saber o que era o amor, agora consigo admitir que amo alguém, mas é
apenas um amor platónico que dura já á quatro anos e que nunca irá dar frutos,
essa é a parte triste da minha paixoneta por uma humana…”
Era nisso que Giou Takashiro pensava todos os dias quando
mais se sentia sozinho, tinha que admitir que era um homem solitário noivo da
sua própria irmã mas que até ao momento não tinha realizado o matrimónio com
esperança que esse amor platónico desse frutos, mas dificilmente iria dar,
visto que a mulher pela qual estava apaixonado nem sequer sabia o seu nome.
Tinham-se passado três meses desde o incidente com Kimi e
Kaname na sua casa, apesar de sentir a
falta da companhia da menina tudo andava mais sossegado, como estava com tempo
de sobra e como era de praxe todas as semanas ia á praça da cidade comprar
flores, podia mandar a sua empregada, mas preferia ir ele mesmo.
Chegou junto da bancada e encontrou a bela florista por quem
era apaixonado, sabia que o seu nome era Yume porque tinha lido no crachá
pendurando no seu avental, pois nem isso teve coragem de lhe perguntar.
_ Queria duas dúzias de rosas brancas, por favor._ Pediu
educadamente depois de ter escolhido calmamente.
_Desculpe senhor mas só tenho metade…_ Yume desculpou-se
depois de conferir que só tinha uma dúzia.
_Não tem problema, levo essas…_ Deu um pequeno sorriso
esperando que Yume fosse amarrar o molho
das flores.
_ Senhor… Eu tenho mais
na estufa… se quiser eu posso fazer entrega ao domicilio mais logo…
_Deixe estar…._ Não queria causa incomodo á menina, afinal
as rosas não lhe fariam assim tanta falta._ Quer dizer…_ Meditou um pouco, se
ela fosse fazer a entrega a sua casa era mais um motivo para estar com ela._ Se
tiver disponibilidade agradecia que fizesse a entrega das flores.
_Claro… pode deixar-me o seu nome e a morada?_ Pediu tirando
um pequeno bloco do avental e segurando na outra mão a caneta esperando que
Takashiro falasse para anotar._ Então Giou-san estarei ás seis em sua casa para
fazer a entrega_ deu um pequeno sorriso com as maças do rosto rosadas.
_Estarei á espera…_ foi a resposta de Takashiro antes de
sair da florista, contudo seu coração já batia desnorteado esperando que as
seis da tarde chegassem o mais rápido possível.
Ohhh... Cheira a uma singela estória de amor.
ResponderEliminarDesculpe apenas ter podido ler agora, Rima.
Espero que neste recesso próximo ao Natal eu possa colocar a leitura e as postagens em dia.
Indo agora mesmo ler a continuação \o
Não tem que se desculpar, compreendo...
ResponderEliminarÉ mesmo uma história simples, mas não podia deixar o Takashiro sozinho ^^"
Numa próxima, não deixe o Diretor Cross sozinho, tadinho...
ResponderEliminarMas, tá certo... O Takashiro sozinho definitivamente não combina.
O Diretor fica-me a fazer companhia :)
ResponderEliminarNão sei se combina ou não... mas não o queria ver sozinho^^