Capitulo 153– Eu não sei, mas quero saber – Fanfiction – “The Dark Vampire”

Na tarde daquele dia, depois de passarem um tempo juntos na sua nova casa foram até á academia Cross, o Diretor ficara realmente animado em voltar a ver Yuka e até tinha preparado alguns docinhos para o lance a pensar naqueles dois.

Eram um casal tão perfeito, tão bonitinho e o mais importante é que aquela relação era o suporte de Zero, Yuka tinha sido mesmo um anjo que caíra dos céus para ajudar aquele rapaz que não tinha mais nenhuma ambição na vida.

_Yuka-san é bom ver-te de novo! As férias com os teus avós devem ter sido boas, estás com ótimo aspeto.

_Passar um tempo com a família é sempre bom.

_Devias dizer isso ao Zero….passou o tempo todo com uma aura negra á volta dele… para ele as férias devem ter sido aterrorizantes.

_Que eu saiba eu não as passei com a família!_ Protestou Zero, enquanto o diretor deu dois passos para trás.

_Mas eu sempre te tratei como um filho!_ Acrescentou quase a chorar.

_Tenho a certeza que o Zero o vê como um pai_ Yuka tentou animar Kaien Cross dando umas chapadinhas nas costas.

_É mesmo…Yuka-san sabes quem vai ser pai? Oh… estou tão feliz em pensar que vamos ter uma criança nesta academia!

_Eu.. eu não sei de nada.

_Ao que parece Kotori-san está grávida_ Adiantou-se Zero acabando com o alarido do Diretor.

_Isso quer dizer que Yagari-sensei vai ser pai? Por essa não esperava mesmo… Mas vai ser tão divertido vê-lo de bebé ao colo.

_Yuka, não  gozes com ele, o mestre parece que já ficou suficientemente traumatizado com a ideia de ter um filho.

_Acredito que sim… Gostava de ter visto a cara dele…

Entretanto Ichiru voltou para casa tinha um lindo sorriso em sua face e as suas maças do rosto estavam um pouco avermelhadas.

_Agora andam todos apaixonados quem bom isso é…

_Quem é que anda apaixonado?_ Perguntou sem jeito Ichiru sobre o sorriso de Kaien Cross.

_Eu tenho visto… Tu e a Maria-san… Ai mas que belo casal vocês fazem!

_Di…di…diretor nós os dois não temos nada.

_ÊÊÊ!!! Eu sou teu irmão e não sei de nada!

_Mas Zero eu e a Maria não temos mesmo nada, só somos amigos.

_Amigos ou mais o que importa é que se dão bem_ comentou Yuka cruzando os braços.

_É mesmo isso_ concordou Ichiru com um sorriso.

A verdade é que andava saindo com Maria, ela era uma doce e agradável companhia, e acima de tudo dava-lhe a atenção que ele necessitava, poderia estar apaixonado mas ainda não tinha esquecido Shizuka, e a Maria apesar de ser mais doce e de certo modo ter uma enorme fragilidade não deixava de o fazer relembrar da sua amada vampira puro-sangue.

Mas naquele dia o encontro terminou de maneira diferente, existiu um beijo  não intencional, era a segunda vez que a beijava, a primeira fora quando Hiou se tinha apoderado do corpo da garota mas a segunda nada tinha a ver com o passado.

Sem saber bem o que fazer no final daquele beijo inocente despediu-se de Maria e rumou para a academia Cross, mas falar no assunto era tão constrangedor que acabou ficando em silêncio.

Pela força do hábito foi parar ao quarto de Zero, só se deu conta do erro assim que entrou no cómodo, mas nem sequer tinha vontade de sair de lá, caminhou até junto da janela e ficou olhando aquela paisagem hibernal interrogando-se o que era o amor.

_Ichiru o que tens com a Maria?_ Sobressaltou-se assim que ouviu a voz de Zero pois nem tinha dado conta de ele ter entrado no quarto.

_Nós somos apenas amigos_ respondeu ainda que não olhasse na direção do seu irmão_ Nós estamos a dar-nos bem só isso.

_Ichiru não há problema em amar outra pessoa_ Zero aproximou-se da janela olhando a mesma paisagem que Ichiru_ Se gostas dela devias dizer-lhe.

_Mas eu não sei…_Ichiru ficou cabisbaixo_ Além disso Rido vai vir buscar-me.

_Eu não vou deixar que aquele maldito te leve.

_Ele é perigoso Zero, tem cuidado!_ Avisou preocupado com o seu irmão.

_Eu tenho cuidado, e tu? Vais ficar aqui com medo ou vais ter com aquela garota?

_Mas Zero eu não sei o que sinto por ela!

_Tu sabes apenas tens medo de dizer_ Zero sorriu para o seu irmão.

Podia estar afastado dele á anos, mas ainda assim sentia que o conhecia tão bem como a ele mesmo.