Capitulo 33 – Instinto maternal – fanfiction – “O amor cura tudo II”

Livro 2 – Mark

A noite tinha caído, ao voltar para o quarto depois de lavar os dentes encontrei Yori  a olhar pela janela, mas agora já não havia mais as estrelas, estava uma noite chuvosa com trovoada, os olhos dela refletiam um pouco de tristeza pelo tempo estar assim, mas nisso nada podia ser feito para ser alterado, já tinha pensado em amanhã de manhã voltar-mos para casa antes que o tempo piore mais, mas dizer isso a Yori era a deixar ainda mais triste, o melhor mesmo era leva-la ainda a dormir, será o melhor a ser feito, mas se até lá o tempo melhorar, coisa que não parece, voltarei com a minha ideia atrás, tudo pelo bem da Yori. Ela não notou a minha presença  falava sozinha em tom baixo, não hesitei perguntando-lhe para quem falava, ela estremeceu olhando para trás ainda para confirmar se era eu

Yori:_ a….. nem dei fé que estavas ai, eu, eu não estava a falar para ninguém

Aproximei-me dela abraçando-a, sabia que se estivesse bem próximo dela ela me contaria, pois essa era a sua fraqueza.

_ podes dizer

Yori:_ Prometes que não te ris de mim?

_ Porque me haveria de rir?

Yori:_ não sei, mas eu não estava a falar sozinha, isso podes ter a certeza

_Não estavas a falar sozinha? A mim pareceu isso, mas então quem era o privilegiado que estava a ter a tua atenção

Yori:_ ele

Apontado para a sua barriga

_ ele…?

Yori:_ o nosso bebé, ainda tão pequenino, ainda nem se sabe se é uma menina ou um menino, mas mesmo assim já faz parte de nós e merece atenção, não quero que um dia ele reclame por falta de atenção e carinho

_ Yori, eu, eu não sabia, mas fico contente por saber que te preocupas assim tanto com ele

Yori:_ como não havia de me preocupar? Sabes uma coisa ele disse-me que ia ser um menino forte e bonito como o pai, eu acredito

_ O melhor é esperar para ter a certeza, isso deve ser imaginação da tua cabeça

Yori:_ um dia vais compreender

_ Vamos mas é dormir que é tarde

Ela saltitou até a cama metendo-se debaixo dos cobertores, no meu vagar juntei-me a ela, log envolveu os seus braços á minha volta, tão firmemente que era quase impossível mexer-me, o seu corpo demasiado próximo do meu, sentia a sua respiração bem próxima a mim, era um pouco constrangedor, mas ao mesmo tempo não me importei pois o que eu queria era tê-la junto a mim.