Capitulo 24 – A folha que cai da incerteza e do desejo – Fanfiction - “O amor cura tudo II”

Livro 1 – Yori

Passemos por uns grandes portões entrando numa moradia,o caminho era acompanhado por árvores, e no fim encontrava-se um grande casa, em estilo antigo, era uma casa enorme, com belos jardins.

Mark:_ Chegamos

_ é aqui que vamos ficar? Pensei que fosse num hotel, não sei…..

Mark: Esta casa, tem uma parte de hotelaria, ou seja aluga quartos e eu achei mais bonito que um hotel

_ Sim ela é bonita por fora

Mark:_ Ainda não viste nada, anda….

Saindo do carro, fiz o mesmo caminhando ao seu lado, ele sorria para mim com uma gentileza no olhar, na verdade era o que ele era uma pessoa gentil….

Ao entrar dentro daquela grandiosa casa uma receção nos espera, uma longa escadaria coberta por um candeeiro de cristal, tal como por fora o interior da casa também era em estilo antigo, mais propriamente estilo barroco, o que me fazia lembrar de romances que lia em livros, eu e o Mark também íamos viver assim um romance, era o que eu imaginava e o que mais me deixava empolgava, pois sabia que ia passar os mais belos dias da minha vida, que foram tão bem preparados recheados de ternura pelo Mark, e que agora só queria desfrutá-los da melhor maneira, junto do Mark….

O nosso quarto era o 114, muito espaçoso e com banheiro incorporado, uma janela que dava acesso a uma varandinha, que tinha uma bonita vista, era um quarto bastante luminoso e alegre, o que de certa forma me deixava familiarizada, nem sabia ao certo o que dizer ou até mesmo pensar.

A seguir ao almoço fomos dar uma voltinha pelos campos que pertenciam aquela casa, havia uma vedação que do outro lado tinha cavalos, já tinha visto muitos retratos de cavalos feitos pelo meu padrasto mas nunca tinha visto um único ao vivo, o que me deixou fascinada, eram ainda mais bonitos vistos mesmo á frente dos meus olhos, senti o Mark a puxar-me para junto dele, sussurrando-me ao ouvido:

_ quem sabe não fazemos equitação um dia desses……

_ quê? Montar um cavalo?

Mark:_ Sim, nunca montas-te nenhum?

_ não…..

Mark:_ hei de ensinar-te

_ Prometes?

Mark:_ Prometo

Dando-me um leve beijo na testa.

Sentou-se no chão coberto pela erva verdejante com pequenos rastos de flores silvestres arroxadas, puxando-me para junto dele, num abraço profundo, era impossível não lhe resistir, sentir o seu corpo junto ao meu, o seu perfume, os seus lábios tocarem os meus, beijos que eu desejava, que queria só para mim, o vento arrastava com ele as folhas e provocava um arrepio pela espinha das costas, apercebi-me então que estava ao ar livre, percebendo que aquele não era o local ideal para fazer o que quer que fosse, não me sentia bem, sentia-me insegura naquele local, afastando o Mark de junto de mim, como se o rejeita-se, sabia que ele se perguntava de o porquê de o afastar, deitou-se junto a mim, olhava na direção do céu.

Mark:_ Entendo

Não conseguia compreender como era capaz de se pronunciar tão calmamente, sentia que não o conhecia bem, pois se esse fosse o caso saberia como reagir, puxou de novo para junto dele, posei a minha cabeça sobre o seu peito olhando juntamente para o céu, enquanto  a sua mão corria levemente pelo meu cabelo.

Mark:_ Eu compreendo, não devia ter deixado levar-me

_ Eu também deixei

Mark:_ Não, isso não é totalmente verdade, tu tiveste consciência que não seria o melhor momento, começo a ver que tens um lado crescido dentro de ti

_ um lado crescido dentro de mim?

Mark:_ um lado responsável

_ eu não sei, por momentos achei que reagi mal contigo

Mark:_ bem que se…. Se não tivesses dito nada até que poderíamos ter passado um bom momento

_ Mark, não digas isso, já imaginas-te se alguém nos apanhava

Mark:_ Não, aqui não está ninguém

_ Mesmo assim, eu não me sentia bem, eu não quero que penses que te estou a rejeitar ou a afastar, ou….

Mark:_ eu sei, e é assim que eu gosto de ti com essa sinceridade, e eu não te vou obrigar a nada, por agora

“Por agora?” o que ele quereria dizer com aquilo, ás vezes não o compreendia, talvez não o conhecesse verdadeiramente